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Câncer e Cirurgia Oncológica
15 maio
Na oncologia moderna, o cirurgião desempenha um papel central, que vai muito além da simples realização de procedimentos técnicos. Ele é essencial para o planejamento, execução e acompanhamento do tratamento oncológico, sendo fundamental em várias etapas do manejo de pacientes com câncer.
Cerca de 90% dos pacientes com tumores sólidos necessitarão da participação do cirurgião em algum momento. Esse envolvimento pode ocorrer de diversas maneiras:
Para 90-95% dos casos de câncer em fase inicial, a cirurgia é o tratamento de escolha, com objetivos claros:
Mesmo em pacientes com doença avançada, a cirurgia mantém relevância, oferecendo alívio de sintomas, manejo de complicações e suporte paliativo.
Se compararmos o tratamento do câncer a uma viagem de navio, o cirurgião seria o comandante, responsável por:
Assim como um comandante depende de tecnologia, conhecimento técnico e trabalho em equipe, o cirurgião oncologista colabora com outras especialidades para alcançar o melhor destino possível: a cura ou o controle efetivo da doença.
No futuro da oncologia, a interação entre diferentes especialistas será cada vez mais necessária. O cirurgião oncologista, o oncologista clínico e o radioterapeuta devem atuar de forma integrada, apoiados por equipes multidisciplinares, incluindo:
Esse trabalho conjunto visa alcançar:
O cirurgião na oncologia moderna não é apenas um executor de procedimentos, mas sim um líder estratégico no cuidado ao paciente com câncer. Sua atuação requer domínio técnico, visão ampla do tratamento multidisciplinar e sensibilidade para atender às necessidades individuais de cada paciente.
Com os avanços tecnológicos e terapêuticos, a colaboração entre profissionais será fundamental para atingir resultados cada vez melhores, consolidando o papel do cirurgião como uma peça-chave na oncologia do futuro.