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Câncer do Aparelho Digestivo e Câncer Ginecológico
19 maio
O câncer do esôfago é um dos tipos de câncer mais difíceis de tratar, em grande parte devido ao diagnóstico tardio. Isso ocorre porque, nas fases iniciais, ele não apresenta sintomas específicos. O sintoma mais comum é a disfagia, que significa dificuldade para engolir alimentos. Muitas vezes, é esse incômodo que leva o paciente ao médico, mas, nesse estágio, a doença já costuma estar avançada.
Existem dois tipos principais de câncer de esôfago:
Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver câncer do esôfago, como:
Fatores genéticos, como alterações no gene p53, também desempenham um papel importante no surgimento e na progressão da doença.
O diagnóstico do câncer de esôfago começa com exames que ajudam a identificar e classificar o tumor. O principal exame é a endoscopia, na qual o médico insere uma câmera no esôfago para observar o tecido e coletar amostras para biópsia.
Para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento, são realizados exames como:
O tratamento depende do estágio da doença e das condições de saúde do paciente. Entre as abordagens mais comuns estão:
1. Cirurgia: A esofagectomia (remoção do esôfago afetado) é indicada para casos localizados. Em centros especializados, a cirurgia pode ser feita com menores riscos e melhores chances de sucesso.
2. Quimioterapia e radioterapia: Esses tratamentos podem ser usados antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou isoladamente em casos onde a cirurgia não é viável.
3. Cuidados paliativos: Em casos avançados, quando não é possível realizar tratamentos curativos, o foco é aliviar os sintomas, especialmente a dificuldade de engolir, usando técnicas como colocação de próteses endoscópicas ou braquiterapia (radioterapia interna).
O câncer do esôfago é uma doença complexa que exige uma abordagem multidisciplinar. Centros de referência, com equipes experientes e acesso a tecnologias avançadas, são fundamentais para melhorar a segurança do tratamento e os resultados para o paciente. Esses centros oferecem uma estrutura capaz de minimizar riscos e proporcionar maior qualidade de vida.
Embora o prognóstico geral do câncer do esôfago ainda seja difícil, os avanços em terapias combinadas e diagnósticos precoces têm melhorado as perspectivas para alguns pacientes. Detectar a doença em seus estágios iniciais continua sendo o principal fator para alcançar melhores resultados.