+55 11 3256-2716
Câncer do Aparelho Digestivo e Câncer Ginecológico
19 maio
A presença de lesões ou alterações na região anal pode gerar preocupação, mas nem sempre significa algo grave. A maioria das condições nessa área é benigna, como hemorroidas, fissuras ou abscessos. No entanto, é essencial investigar para descartar o câncer de ânus, especialmente em casos de sintomas persistentes.
O câncer de ânus é um tipo raro de tumor que pode afetar tanto homens quanto mulheres, com maior incidência entre 60 e 65 anos. Ele pode surgir tanto na margem anal (parte externa) quanto no canal anal (parte interna). A diferenciação entre câncer de ânus e câncer de reto é fundamental, já que o tratamento de ambos é diferente.
Os tumores mais comuns do ânus incluem:
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de ânus:
Os sintomas mais comuns incluem:
Em casos avançados, o tumor pode se espalhar para órgãos próximos ou gânglios na região da virilha, causando aumento dessas estruturas.
O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo exame físico e biópsia das lesões suspeitas. Após a confirmação, são realizados exames adicionais para avaliar a extensão da doença, como tomografia ou ressonância magnética.
O tratamento depende do estágio da doença. Em muitos casos, o câncer de ânus pode ser tratado com alta chance de cura sem cirurgia mutiladora, preservando o ânus. As opções incluem:
Após o tratamento, é comum que a lesão demore alguns meses para desaparecer completamente, sendo necessário acompanhamento regular para monitorar a evolução.
Algumas medidas ajudam a reduzir o risco de câncer de ânus: